terça-feira, 31 de agosto de 2010

A Semana

Sempre digo que se não existissem os problemas a vida seria sem graça, na verdade não sei se fui eu quem inventou ou se escutei em algum lugar, mas sempre digo.

E essa semana que passou foi A SEMANA. Segunda coloquei um ponto final em tudo, sim, sei que fiz merda e durante toda a terça acrescentei mais dois pontos e eles formaram uma reticência, seria a continuidade? Se soubesse responder seria mais fácil.
Terça, ufa... ufa mesmo, não respirei aquele clima pesado, mas as músicas me tocaram (e elas sempre me tocam), não conseguia pensar em mais nada somente no ponto final que seria colocado quarta.

Quarta! É hoje! Dia de final (além da final do Inter e Chivas)... “Os dias passam lentos” (já dizia o Biquini Cavadão), mas a noite voa (alguém já disse isso?), e esse “Zé ninguém” que vos escreve chega e é bem recebido e o possível ponto final se transforma em dois pontos cuja explicação é obscura, mentirosa, omissa. Me falta coragem. Coragem para contar a verdade, coragem para encarar a situação, coragem para pular no abismo.

Apesar da falta de coragem quero pular, quero pagar pra ver. Sempre fui polido em minhas atitudes. Sempre, em minha vida, o SE esteve presente, mas estou perdido... completamente perdido, escuto tudo e todos, e apesar de dizerem a mesma coisa eu não os escuto efetivamente.

É! A quarta a noite passou e eu fugi, sem pontuar, mas na verdade pontuando. Foi feita a exclamação. Será que volto? Será que ele volta? Onde está Wolly?

Chega a quinta e o sol me dá um caloroso: “bom dia seu bom FDP”. É impressionante a força que tenho durante o dia e a fraqueza que me acompanha durante a noite. Feitiço da Áquila...alguém lembra? Eu me lembro! Mas nessa quinta, diferente de toda a semana, me sinto fraco, "chateado, desmotivado, sem vontade de cantar uma bela canção" (by Joseph Climber) - é impressionante a capacidade que tenho de nos piores momentos ainda conseguir fazer uma piada -. Bom mas como dizia, esse dia estava diferente. E derrepente me vi mais motivado ainda em colocar o tão difícil ponto final.

É hoje... que sumam as criptonitas... tirem as crianças do quarto... hoje o bicho vai pegar.

Chego em casa e eles não estão, teoricamente está mais fácil. Sento, olho e as palavras me fogem. Até elas me abandonaram?

Pego o lápis da vida, o papel da discórdia e pontuo o tão esperado ponto final. Não posso negar que me doeu, coração é terra que não se pisa mas, se não existissem os problemas a vida seria sem graça.

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