terça-feira, 21 de setembro de 2010

“... Tudo que morre fica vivo na lembrança, como é difícil viver carregando um cemitério na cabeça...”

Lembranças... Quem não as tem? Todos as temos. Boas ou ruins, alegres ou tristes, mas temos!

Cemitério na cabeça” é uma expressão de muitas interpretações... Qual escolher? O lado sombrio do cemitério? Ou o lado das boas lembranças? Mas como ter boas lembranças em um cemitério?

Poxa! Nossos entes queridos estão lá não é mesmo?

Sim! Estão.

É triste lembrar-se deles?

Não, não é!

A nossa mente é um mar de lembranças. Quem nunca foi a um cemitério pedir conselho ao seu ente em sua nova morada? Tá certo ainda não fui, até você não deve ter ido, mas um dia irei e quem sabe você também irá.

As lembranças são assim, ocupam as nossas mentes como os corpos ocupam seus lugares nos cemitérios, mas depois se vão como uma exumação. Se vão, mas não se perdem, ficam para que possamos lembrar o quanto fomos felizes, o quanto aprendemos, o quanto erramos, o quanto sofremos.

Mas quem bem conhece essa música sabe que o verso continua com “... mas antes que eu me esqueça, antes que tudo se acabe. Eu preciso dizer a verdade/ É impossível esquecer você...

Então diga a verdade, antes que tudo se acabe, diga que a sua lembrança não é volátil, diga hoje, não espere!

E viva com o cemitério na cabeça, mas com a leitura que nos remete saudades e momentos felizes!

CARPE DIEM!

Um comentário:

  1. Nossa!!! E você disse que não estava tão bom!!! Não consigo entender essa sua complexibilidade: se realmente é muito modesto ou se gosta de ser elogiado a todo momento...A única coisa que entendo é que você é realmente surpreendente!!! Será que algum dia você me surpreenderá tendo uma atitude previsível? Irônico,não?! Mas até sendo previsível você me surpreenderia... "Então diga a verdade,antes que tudo se acabe...diga hoje,não espere!" CARPE DIEM!!!!

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